No AutoHoje, testamos o novo Volkswagen T-Roc 2025, a segunda geração do SUV compacto que continua a ser produzido na fábrica da Autoeuropa em Palmela – um orgulho nacional que protege milhares de empregos em Portugal. Com dimensões ligeiramente maiores (122 mm mais comprido), um design mais maduro e foco no conforto diário, este modelo mild-hybrid adapta-se perfeitamente às estradas portuguesas, desde as autoestradas até às ruas urbanas de Lisboa ou Porto. Vamos ao detalhe neste teste exclusivo, com valores localizados para o mercado nacional.
Design e Exterior: Evolução subtil com toque premium
O T-Roc 2025 mantém os traços icónicos como o pilar C em forma de taco de hóquei, mas ganha proporções mais nobres: 9 mm mais largo e uma grelha dianteira mais suave, menos agressiva que a anterior. Faróis LED automáticos são de série, com opções de rodas até 20 polegadas no R-Line. Não é o mais ousado do segmento (comparado ao Toyota C-HR), mas transmite solidez e maturidade – ideal para o condutor português que valoriza discrição. Em Portugal, onde os SUVs compactos dominam as vendas (dados ACAP), este design prático destaca-se pela boa visibilidade e facilidade de manobra.
Interior e Tecnologia: Qualidade melhorada, mas com alguns senãos
O habitáculo evolui com materiais suaves ao toque, tecidos acolchoados e acabamentos prateados, dando um ar premium – superior ao Renault Symbioz, por exemplo. O painel digital de 10 polegadas e o ecrã tátil de 12,9 polegadas respondem rapidamente, com Apple CarPlay e Android Auto sem fios. No entanto, os controlos táteis do clima continuam irritantes, embora haja um botão rotativo para volume. Espaço traseiro acomoda dois adultos de 1,85 m com folga (30 mm extra de pernas), e o banco traseiro é confortável. Para famílias portuguesas, é uma vantagem em viagens longas, como para o Algarve.
Desempenho e Condução: Confortável e eficiente, sem pretensões desportivas
Testamos a versão 1.5 eTSI de 148 cv (mild-hybrid), que acelera dos 0-100 km/h em 8,9 segundos – suficiente para ultrapassagens seguras na A1 ou A2. O motor é suave e silencioso, com vibrações mínimas e ruído de estrada bem controlado. A suspensão absorve buracos sem aspereza, e a direção é previsível, embora falte o dinamismo do Ford Puma. Consumo misto ronda os 5,5 l/100 km (47-51 mpg), ótimo para o combustível caro em Portugal. A versão de 114 cv é mais lenta (10,6 s nos 0-100), mas adequada para uso urbano. Amortecedores adaptativos opcionais melhoram o equilíbrio em estradas sinuosas como na Serra da Estrela.
Praticidade e Bagageira: Espaço generoso para a classe
Com 475 litros de bagageira (mais 30 litros que o anterior), o T-Roc supera o Audi Q2 ou Seat Arona. O piso ajustável em altura facilita o carregamento, e os bancos rebatem 60/40 com passagem para esquis. Espaço para pernas traseiro é dos melhores no segmento, acomodando famílias ou bagagens para férias. Em Portugal, onde os SUVs compactos são populares para uso diário e escapadelas, esta versatilidade é um trunfo.
Segurança: Cinco estrelas à vista
Ainda sem testes Euro NCAP oficiais, mas projetado para cinco estrelas com nove airbags, travagem automática de emergência (deteta peões e ciclistas), assistente de faixa e reconhecimento de sinais. Cruise control adaptativo é suave, com mudanças automáticas de faixa (embora menos fiável na chuva). Em estradas portuguesas, estes sistemas ajudam na segurança, especialmente em autoestradas movimentadas.
Preços e Disponibilidade em Portugal
Em Portugal, o T-Roc 2025 arranca nos 33.592€ para a versão Trend, subindo até cerca de 44.117€ nas topo de gama. Como mild-hybrid, pode beneficiar de incentivos fiscais leves ou descontos locais, embora não tanto como os elétricos puros. Produzido em Palmela, a disponibilidade é rápida – perfeito para quem quer apoiar a economia nacional. Comparado a rivais, é mais caro que o Ford Puma, mas oferece mais espaço e qualidade.
Conclusão: Um SUV maduro e versátil para o dia a dia português
O Volkswagen T-Roc 2025 não reinventa a roda, mas melhora o que já era bom: conforto, qualidade e praticidade num pacote feito em Portugal. Ideal para quem procura um SUV compacto sem dramas, embora falte emoção na condução. Nota final: 8/10 – recomendado para famílias ou condutores urbanos. Versões híbridas completas chegam em 2026, prometendo mais eficiência.
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Fiquem atentos a mais testes exclusivos no AutoHoje.